Cada vez mais a entrada no mercado de trabalho de jovens recém licenciados, faz-se por via de estágios nas empresas.
Esta prática, cada vez mais usual, tem vantagens para os dois lados. Se por um lado ao recém licenciado é aberta uma oportunidade de colocar em prática aquilo que aprendeu na universidade, para a empresa, receber estagiários, tem o enorme benefício de poder avaliar com tempo, a criatividade, a energia e a capacidade de trabalho dos seus estagiários, sem ter de assumir compromisso laboral que lhe retira flexibilidade.
As grandes empresas apostam cada vez mais nesta forma de recrutamento, que lhes dá a garantia de poderem avaliar os seus recrutandos e tempo para os ir introduzindo na filosofia da empresa.
Para os jovens, a abertura das empresas a este género de compromisso, abre um número considerável de portas que, se fosse exclusivamente para um emprego tradicional, provavelmente não se abririam. Este facto não quer dizer que, no final do estágio, estes não possam ficar na empresa. Aliás, as recrutadoras entrevistadas pelo GEPE (ver na categoria Conhece/Políticas de Recrutamento)
A verdade é que por mais experiente que seja o recrutador, é muito dificil conseguir avaliar as competências do recrutando, ainda que se façam algumas sessões com ele. No entanto, num estágio, cujo tempo médio de duração vai, normalmente, de 6 meses a 1 ano, é relativamente fácil avaliar as capacidades de aprendizagem e as competências desenvolvidas e adquiridas.
O Instituto de Emprego e Formação Profissonal, entre muitos outros organismos, tem um programa de estágios que convém consultar. Também a Caixa Geral de Depósitos recruta todos os anos um grande número de estagiários e, uma grande parte deles são convidados a ficar no Banco.
Assim, se ao sair da faculdade o que lhe oferecem é um estágio, não despreze esta oportunidade, porque pode ser a sua porta de entrada para o mercado de trabalho.
Dê uma olhada neste vídeo brasileiro com dicas importantes: